Quando partiu, levava as mãos no bolso, a cabeça erguida. Não olhava para trás, porque olhar para trás era uma maneira de ficar num pedaço qualquer para partir incompleto, ficado em meio para trás. Não olhava, pois, e, pois não ficava. Completo, partiu.
Caio Fernando Abreu
3 comentários:
Que texto forte!
Bjss
Que blog maravilhoso! Adorei vir conhecer por aqui e mais ainda encontrar logo de cara o maravilhoso CFA! Estou seguindo e te convido a conhecer meu cantinho também. beijos!
Adorei este blog!
Gosto de coisas assim!
sei que tenho tido poucas motivações, ando meio perdido desambientado no mundo, mas as vezes gosto do que leio. E quanto a este: Recomendo.
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